Desde muito cedo a ex-aluna de Medicina da Uniube, Geórgia Mansur, já sabia
qual área queria seguir: geriatria. Na graduação, desenvolveu projetos, escreveu
trabalhos e participou de eventos dentro da especialidade para conseguir a
sonhada aprovação. Após formada, iniciou a Residência em Clínica Médica pelo
Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU), pré-requisito necessário para a
admissão na geriatria. Neste ano, aconteceu a conquista tão esperada: a
aprovação na Residência em Geriatria em quatro instituições diferentes: UNESP,
FAMERP, IAMSPE e UNICAMP;
A convivência com o pai idoso foi o que despertou em Geórgia o interesse pela
área. “Quando eu nasci meu pai tinha 62 anos e eu pude desfrutar da companhia
dele até os 82 anos, percebendo, desde cedo, quão importante era um olhar
holístico para os nossos idosos. Então, eu entrei na Medicina já sabendo que
queria geriatria e tentei conciliar o meu sonho com as oportunidades que
apareciam”, compartilha a médica.
Durante a graduação, a egressa participou da criação da Liga de Geriatria e
Gerontologia da Uniube. Ainda escreveu vários trabalhos e participou de
estágios eletivos e voluntários e eventos científicos. Tudo dentro da especialidade.
“O processo para conquistar a aprovação nas provas para geriatria foi iniciado
cedo, gerando um currículo voltado para a área, o que é bem valorizado pelas
instituições, curso de língua estrangeira, que fiz durante o segundo ano de
residência de clínica médica, boas notas na graduação e residência médica
de Clínica Médica, bem como cursinho de revisão e questões de prova”, explica.
Para ingressar na residência em geriatria, Geórgia precisou cursar dois anos de
Residência em Clínica Médica. “Ter feito residência no MPHU foi como estar em
casa e, acredite, isso vale muito para o aprendizado. Um clima tranquilo e
acolhedor faz o seu aprender ser exponencial. Lá no MPHU toda equipe é muito
unida, o residente é valorizado, tem seu lugar de fala, tem autonomia, tem
liberdade para conversar com os chefes e discutir os casos clínicos. O maior
aprendizado que estou levando do MPHU é sobre trabalhar em equipe e oferecer
o atendimento mais completo ao paciente”, destaca Geórgia.
As quatro aprovações foram uma surpresa para a médica. “Eu fiz o meu máximo
para conseguir minha aprovação tão sonhada, mas foi um susto muito
gratificante. Eu escolhi, entre elas, o IAMSPE [Instituto de Assistência Médica ao
Servidor Público Estadual], que é o Instituto de Assistência Médica ao Servidor
Estadual de São Paulo, devido à sua excelência em múltiplas áreas médicas,
incluindo geriatria. Lá o serviço oferece cerca de 70 leitos de geriatria, com
pacientes acima de 80. Com esse número de leitos, visualizo muitas
oportunidades de crescimento e aprendizado”, complementa.
Geórgia deixa a dica para os futuros médicos: “Faça aquilo que seu coração
vibra. Não terá erro. Conheça as instituições em que irá prestar a prova,
converse com os residentes do serviço, idealize você lá dentro. Eu fiz isso, li
os editais com muita antecedência, entendi o que cada residência procurava
em um residente modelo, organizei meu currículo para que ficasse impecável
para cada local e, enquanto isso, estudava e fazia provas dos últimos
anos”, conclui.
Fonte: https://uniube.br/acontece-na-uniube/ex-aluna-de-medicina-da-uniube-e-aprovada-em-quatro-programas-de-residencia-em-geriatria